Este sábado, 31 de maio, seria dia de festa. Se estivesse entre nós, Aníbal estaria completando 93 anos – e com certeza não faltariam sorrisos, música e boas histórias. Lá no céu, acreditamos que a comemoração acontece do jeitinho que ele gostava: com violão, alegria e aquele chapéu preto que nunca o abandonava. 1e94b
Morador do querido Bairro São José, Aníbal foi muito mais que um nome conhecido em Arcos – foi uma figura inesquecível que deixou sua marca nos corações de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
Dono de uma alegria contagiante, participou de diversos programas de rádio, levando sua voz, suas histórias e seu bom humor a ouvintes de toda a cidade e até de municípios vizinhos. Sua simplicidade e simpatia encantavam a todos – das crianças aos mais velhos.
Autodidata no violão, aprendeu a tocar ouvindo as tradicionais Folias de Reis, e sempre que podia, pegava o instrumento e dedilhava as notas com paixão e devoção. O som de seu violão ecoava como um abraço, como se cada acorde contasse um pedaço da história de Arcos.
Hoje, celebramos a memória de um homem simples, alegre, músico por amor e símbolo de uma geração que viveu com fé, música e generosidade. Aníbal faz falta, mas sua lembrança segue viva entre nós.
Que sua história continue inspirando, como uma canção que nunca se apaga.
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